quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Gripe Suína, mais uma vez

Eu não precisei me esforçar muito para encontrar essas notícias na internet. A vacina para esta gripe foi desenvolvida em, se eu não me engano, uns 6 meses, enquanto o tempo padrão para o procedimento é de, no mínimo, um ano.

Não é uma surpresa, portanto, que artigos assim surjam pela internet...

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Rejeição em Massa contra Vacina da Gripe Suína continua por toda a Europa (via Infowars)


(traduzido com o Google Translate)

A rejeição em massa da vacina contra a gripe H1N1 continua na Europa, motivada por temores sobre a segurança da vacina, com percentagens muito baixas de pessoas dizendo que pretende fazer.

Na França, uma sondagem publicada no jornal Ouest-France Dimanche e relataram sobre a maior do país jornal Le Monde, revela que apenas 17% da população agora pretende se vacinar.

Uma tradução aproximada do artigo diz o seguinte:

Segundo uma sondagem publicada no domingo no oeste da França, apenas 17% do francês irá considerar a ficar vacinado contra a gripe H1N1. Em meados de setembro, 55% dos entrevistados disseram que vão se vacinar. Quase um em cada dois entrevistados se opõe claramente à vacina.

A evolução desses números pode ser explicada pela redução da ansiedade sentida ao longo dos vírus. Um mês atrás, 32% dos entrevistados disseram estar “preocupados”, esse número caiu para 16%.

Os números vêm na sequência dos esforços em nome de nove pessoas que foram apresentadas acusações formais, os tribunais franceses, alegando que a campanha de vacinação em massa H1N1 é uma tentativa deliberada para envenenar a população francesa.

A queda nos números dispostos a tomar a vacina espelhos que na Alemanha, onde apenas 13% agora dizem que estão dispostos a levar o tiro, abaixo dos 51% em julho.

Rejeição da massa da vacina da gripe suína continua durante toda a Europa FOTR 340×169 PP

Enquanto isso, a mídia estatal na Áustria relatórios que ontem, no primeiro dia da vacina H1N1 se tornaram disponíveis, menos de dez pessoas foram centros de vacina na quarta maior cidade do país, Salzburgo.

“A situação da organização é o mesmo que se você convidar pessoas para uma festa e você não sabe se deve fazer três ou 5.000 sanduíches.” Norbert Muss, o médico-chefe da associação regional de seguro de saúde comentou.

Os relatórios Flu Processo site que uma pesquisa a ser publicada ainda esta semana, no Luxemburgo, indica que 77% do país não tem a intenção de obter a vacina, enquanto 15% estão indecisos.

Além disso, o site sugere que programas de rádio fora da Polônia revelaram apenas 3% da população de Cracóvia, um dos países maiores cidades, o plano de tomar a vacina.

Rejeição em massa da vacina tem sido relatada em toda a Europa, com grandes porções de dinamarqueses, finlandeses, espanhóis, belgas e holandeses e britânicos também dizendo que eles não têm a intenção de levar o tiro.

O número de refusniks deverá aumentar na sequência de relatórios na semana passada de efeitos colaterais graves e até mortes na Suécia e Bulgária, que pode ter sido associada com a vacina.

Significativo recusa da vacina também é abundante entre as populações de os E.U., Canadá e China.


Fonte: http://gripedoporco.com.br/2009/10/28/rejeicao-em-massa-contra-vacina-da-gripe-suina-continua-durante-toda-a-europa-via-infowars/

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Mortes por gripe suína dobram a cada 2 semanas na Europa


O número de mortes pela gripe suína H1N1 na Europa vem dobrando a cada duas semanas desde meados de outubro e 169 pessoas morreram em decorrência do vírus na semana passada, afirmaram especialistas em vigilância epidemiológica na segunda-feira.

O Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças (ECDC), com base em Estocolmo, disse que foram registradas 670 mortes em abril e todos os 31 países da União Europeia e da Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) já registraram casos do vírus.

"O número de mortes... apresenta um aumento constante - quase dobrando a cada quinzena ao longo das últimas seis semanas", informou o centro na sua atualização diária. "Embora a maioria das mortes até agora tenha ocorrido na Europa Ocidental, há um crescente número de mortes sendo registrado na Europa do Leste e Central".

As campanhas de vacinação contra o H1N1 começaram em diversos países europeus nas últimas semanas para tentar conter a propagação do vírus, declarado pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em junho.

Os programas de imunização, no entanto, enfrentam níveis ambíguos de percepção e oposição provenientes de lobistas anti-vacina, de acordo com a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (Escmid). Ela afirmou que esse tipo de oposição coloca "a saúde pública e vidas" em risco.

"Ninguém pode arcar em ser complacente ou cético sobre os benefícios da vacina contra o H1N1", disse o presidente da Escmid, Javier Garau, em um comunicado. As sérias consequências de evitar a injeção da gripe precisam ser consideradas...e os médicos precisam deixar claro o papel de segurança e de proteção vital que a vacina tem de desempenhar.

A OMS afirmou na semana passada que governos de várias regiões do mundo já administraram mais de 65 milhões de doses da vacina H1N1. Efeitos colaterais comuns da vacina incluem inchaço, vermelhidão ou dor no local da injeção, e às vezes febre ou dor de cabeça, mas a OMS descartou qualquer relação de morte com a vacina.

O ECDC registrou uma "intensidade muito alta" de doenças do tipo da gripe na semana passada na Itália, na Noruega e na Suécia, e disse que a intensidade era "alta" na Bulgária, na Dinamarca, na Alemanha, na Islândia, Irlanda, Lituânia, Luxemburgo, Polônia e Portugal. O restante da Europa apresentava no geral intensidade "média".

Reuters


Fonte:http://noticias.terra.com.br/gripesuina/interna/0,,OI4117369-EI13839,00-Mortes+por+gripe+suina+dobram+a+cada+semanas+na+Europa.html

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Cinco pessoas morrem na Suiça após vacina contra gripe suína

Cinco das sete mortes em decorrência da gripe A (H1N1) na Suíça ocorreram após as vítimas terem sido vacinadas. A informação é do organismo suíço regulador de remédios, Swissmedic. O órgão, no entanto, descarta a relação com a vacina afirmando que todos os pacientes eram maiores de 60 anos e que quatro sofriam de doenças crônicas graves. Quatro vítimas tomaram a vacina Pandemrix, fabricada pela empresa farmacêutica GlaxoSmithKline.

Desde o início da vacinação, no final de novembro, foram detectados 197 casos com efeitos secundários da vacina. Deste total, 169 receberam Pandemrix, 25, Focetria e três, Celtura.





Fonte:http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/12/07/e07125202.asp
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Se por um acaso alguem viu o filme do Che Guevara, tem uma parte em que, durante a guerrilha em Cuba, eles promovem a vacinação contra tétano. Quando perguntam ao Che se ele tomou a vacina ele responde que não e nem vai tomar, porque poderia complicar a sua asma.

Aprendemos duarante a faculdade que não se vacina animais doentes, pois isso agrava a doença. Este processo é claramente ignorado, e depois culpa-se a doença dos senhores, que foram assassinados pela desleixo dos médicos em questão.

Na veterinária, o estímulo para a vacinação é tão grande que não é incomum que encontremos a mesma situação; animais com doenças debilitantes que são agravadas pela vacinação,, inclusive levando-os ao óbito, já que todos esquecem o que aprenderam na faculdade, ou lembram somente o que lhes for conveniente.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ministério da Saúde questiona eficácia do Tamiflu

Levantamento preliminar realizado com pacientes graves com suspeita ou confirmação de gripe suína no Rio Grande do Sul levou o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual a relativizarem a importância do oseltamivir (Tamiflu) no combate à doença. Os dados mostram que o número de mortes foi semelhante entre os doentes que receberam o remédio nas primeiras 48 horas, como recomenda a bula, e após esse período.

De um total de 83 pacientes avaliados, 36,1% foram medicados com o Tamiflu nas primeiras 48 horas, 38,5% depois desse período e 25,3% não o receberam. No entanto, os dois primeiros grupos tiveram número semelhante de mortos: 12 e 14, respectivamente. Entre aqueles que não tomaram a droga houve apenas seis mortes. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Gerson Penna, os dados desfazem o mito em torno do remédio. "Só o que salva é a vacina", afirmou durante evento sobre a gripe no último sábado, em SP.

O secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, informou, em entrevista por telefone, que o estudo será ampliado e trará mais detalhes. Ele disse que, até o momento, só há evidências, em literatura científica, de que o medicamento reduz um pouco a duração dos sintomas. "Você não tem um trabalho ainda que mostre que diminui o número de mortes." A infectologista Nancy Bellei, do comitê de influenza da Sociedade Brasileira de Infectologia, alerta, porém, que o pequeno número de casos avaliados dificulta conclusões. A especialista destaca ainda que são necessários mais detalhes, como o estado e as características dos pacientes de cada grupo. "Em pacientes graves é possível que o antiviral não mude o curso da doença."

Terra negou que a falta de remédio possa explicar o porcentual que não tomou a droga ou que a recebeu fora do prazo estipulado na bula. Para ele, esses pacientes demoraram a buscar auxílio. Até agora, foram distribuídos cerca de 824 mil tratamentos no País, de acordo com o secretário do ministério. Penna, porém, reconheceu no evento em São Paulo que há dificuldades logísticas que precisam ser superadas para a chegada de remédios. Segundo o secretário, a malha aérea brasileira, com poucos voos para determinadas regiões, dificulta a descentralização da distribuição de tratamentos.

Em boletim divulgado ontem, o ministério confirma a tendência de queda de casos graves pela quinta semana consecutiva. O número de 35 notificações foi 65 vezes menor do que o registrado no início de agosto. No total, foram notificados desde abril 9.249 casos e 899 mortes, o que coloca o País em quinto lugar no ranking mundial de mortalidade pela doença. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/17092009/25/manchetes-ministerio-da-saude-questiona-eficacia.html

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Realmente, o número de casos estudados foi baixo, mas este estudo serve como um indicador interessante dos efeitos do remédio da moda. Enquanto os sintomas são mascarados, a doença continua a se desenvolver. Esta situação é fácil de se observar em doenças agudas, quando os tratamentos apenas evitam os sintomas enquanto o corpo combate tanto a doença como o medicamento.

Mas esse efeito é especialmente notável em doenças crônicas, quando o corpo não possui forças para vencer a moléstia. Os medicamentos funcionam cada vez por menos tempo escondendo os sintomas, chegando esporadicamente à doses absurdas, enquanto a doença se agrava. Nessas situações, se o paciente sobreviver, é apesar do tratamento.

Como todo bom homeopata, eu me oponho fortemente a parte que faz menção a vacina. Em alguma outra ocasião este assunto será melhor debatido.

Quando eu leio essas notícias eu penso, mesmo se a Homeopatia fosse placebo, como tantos difamadores alegam, ainda assim faria melhor em boa parte das situações.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O Calcanhar de Aquiles

Mais uma vez, como a mitologia pode nos ensinar sobre a saúde e doença.


Aquiles era o melhor e mais belo dos heróis gregos que participaram da guerra de Tróia. Parte de sua eficácia em batalha advinha de sua invulnerabilidade, adquirida quando sua mãe, Tétis, o mergulhou no rio estinge. Aqueles que se banhassem neste rio não poderiam ser feridos onde a água os tocasse. Para que seu filho, ainda bebê, nao se afogasse, Tétis o segurou pelos calcanhares, e então esta foi a única parte de seu corpo que poderia ser ferida.

Nenhum mortal sabia sobre seu ponto fraco, mas os Deuses gregos sabiam. Como um herói quase invulnerável que era, venceu todas os combates dos quais participou, matando neste processo um dos filhos de Apolo, além de Heitor, príncipe de Tróia. Páris, irmão de Heitor, dispara então uma flecha, que é guiada por Apolo em direção ao calcanhar de Aquiles, e o mata.

Nota: Apolo era o deus da medicina na Grécia. Seu filho, Asclépio, ocupava esse posto na mitologia romana, diferente do já escrito no texto anterior. Apolo era tembém deus do tiro com arco. Também uma lenda semelhante a essa pode ser encontrada na mitologia nórdica, com o herói Siegfried, ou Sigurd, além de outras mitologias, sempre com um ponto vulnerável pelo qual o personagem é morto.

Novamente, a "moral da história" pode ser aplicada à medicina de forma geral. Todos nós, incluindo nossos animais, possuímos uma espécie de calcanhar de aquiles no corpo. É aquele ponto onde a doença normalmente se manifesta, como em animais que são frequentemente acometidos por otite, ou vômitos, sempre quando a saúde cambaleia. Este ponto não necessariamente é fixo, pois poderá mudar conforme o estágio da vida no qual o animal se encontra. Se este é um órgão vital, como os pulmões ou o coração, é bastante provável que uma afecção neste ponto culmine, algum dia, com a morte do animal.

Saber qual é este ponto sensível na saúde mostra ao homeopata o local mais importante para focar o seu tratamento, já que sempre que um distúrbio se manifestar em um animal, será por ali. Isso permite que estejamos sempre um passo a frente da doença, sabendo de antemão qual medicamento servirá em casos agudos para aquele paciente em especial. Também esse fator permite observar com melhor precisão a evolução de uma enfermidade, pois se algum órgão menos vital do que o primeiro começar a manifestar com mais frequência a doença, durante o tratamento, é sinal de que os riscos à vida do animal diminuem, e desta forma, pode-se dizer que o medicamento foi eficaz.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Asclépio, o médico perfeito

A mitologia grega representa uma extensa fonte de conhecimentos escondidos em meio às suas histórias lendárias, que vão da natureza e índole humana até a medicina; esta possui até deus próprio, Asclépio, filho de Apolo com uma mortal.

Asclépio foi aluno de Quíron, um centauro imortal, bastante culto, que devido a um ferimento em uma de suas patas, estudou toda a medicina existente para tentar se curar. Sua ferida, no entanto, nao poderia ser curada, por ter sido causada por um poderoso veneno, mas também não o mataria, já que ele era imortal.

Quíron possuia então uma vastissima biblioteca, na qual Asclépio estudou, se tornando um excelente médico. Não havia mais doença que ele não pudesse curar, e chegou ao ponto até de ressuscitar os mortos.

Na mitologia grega, os mortos iam para o reino de Hades. Este deus então foi reclamar com seu irmão, Zeus, sobre essa situação. Além de seu reino estar cada vez mais vazio, também os humanos se tornavam imortais, e portanto deuses, e deveriam então habitar o Olimpo, a morada dos Deuses. Temendo uma superpopulação em seu lar, Zeus resolve eliminar a causa do problema, e mata Asclépio com um raio.

Por seus méritos, Asclépio recebe uma constelação nos céus. Mas isso não muda o fato de ele ter sido fulminado com um raio por estar invertendo a ordem natural do mundo. E o que podemos aprender com essa história?

Podemos aprender que é impossivel enganar a morte, pois ela faz parte da vida. Todo tratamento médico, não importa qual seja, terminará com ela. No caso dos animais, devemos ainda entender que sua vida é mais curta, e nada pode ser feito em relação à isso. Não podemos criar ilusões de que uma pessoa ou animal viverá para sempre.

O papel do médico, veterinário ou não, é melhorar a vida, não fugir da morte. Inclusive desta forma pode-se, com especial atenção durante o tratamento ao bem estar do doente, prolongar a vida dele. O mais importante é, sem dúvida, fazer com que na morte de um animal, possa ser dito que ele pôde aproveitar a vida que teve.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Tratando sentimentos

Essa é uma das histórias sobre homeopatia veterinária que eu mais gosto!

Um cavalo, em um treino de hipismo, tropeçou no obstáculo sobre o qual saltava. Na queda, a mulher que cavalgava caiu e quebrou o braço. O animal nada sofreu. No estado em que estava, a hipista não pôde mais praticar por algum tempo, e portanto, não visitava mais o cavalo. Este então começou a mancar da pata que havia tropeçado durante o salto.

Os veterinários usaram vários métodos de diagnóstico para descobrir a lesão do cavalo, sem sucesso. tentaram tratar assim mesmo, também sem sucesso. Como ele não saltava mais, a dona, já curada, comprou outro animal para continuar praticando seu esporte, enquando ele ficou desvalorizado, pois de nada adianta, no hipismo, um cavalo de salto que não salta.

Com seu preço de venda bastante reduzido, o esportista lesionado foi comprado por médico homeopata. Este médico, observando o tipo de manqueira, o tratou com um medicamento apropriado, e o animal voltou a caminhar normalmente.

Quando em uma reunião de homeopatas este médico comentou o caso, um outro mais experiente observou que este mesmo remédio servia também para tratar remorso. O primeiro então perguntou se ele achava que o cavalo tinha remorso, ao que o segundo respondeu que não tinha a menor idéia, mas se havia remorso, estava curado.


Esta história exemplifica o que é tratar um animal por uma terapia que valoriza as sensações e emoções do paciente. Que eles sofrem de remorso, raiva, ciúme ou culpa, todos que tem um amigo não humano sabem disso. Mas estes fatores nunca podem dirigir o tratamento, e mesmo como fatores auxiliares devem ser usados com muito cuidado, pois nunca foi possível detectar com precisão quais os sentimentos vigentes nos animais.

Isso não quer dizer que estas aflições não serão tratadas. Utilizando-se de outros sintomas mais evidentes, um homeopata veterinário poderá encontrar o medicamento que também dará um conforto psíquico ao seu paciente, de acordo com o princípio da homeopatia de curar não a doença, mas o doente.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Distúrbios comportamentais - Parte II

Já foi abordada na parte anterior sobre este tema as condições em que um distúrbio comportamental é verdadeiro ou não. Em caso de uma falsa doença comportamental, o adestramento passa a ser o melhor tratamento para o animal, enquanto no caso de uma doença verdadeira torna-se necessário o uso de medicamentos adequados. Por ser o foco da Homeopatia, o segunda situação é que será detalhada daqui em diante.

Quando algumas pessoas dizem que a Homeopatia é uma técnica lenta, elas acertam em uma parte e erram em outra. Neste caso, pode-se até dizer que acertam. Como um distúrbio de comportamento não se instala de um dia para o outro, salvo em circunstâncias bastante raras, o processo de cura dele também não se dá nesta velocidade. A doença deixa o animal, quando tratada homeopaticamente, na mesma velocidade em que se instalou. Portanto será necessário paciência e persistência por parte do proprietário e do veterinário durante o tratamento.

Também contamos com outro inconveniente durante a cura. É obrigatório para a que isso aconteça verdadeiramente que uma outra afecção surja no local da doença comportamental, ou que se agrave uma já existente. Essa doença que aparece é de menor relevância nas atividades do animal, pois acomete regiões menos vitais, geralmente em forma de otite ou lesões de pele. Consideramos aqui que a expressão da inteligência e da vontade são as partes mais vitais da existência de um ser vivo.

Este estranho fenômeno pode ser observado diariamente na prática da clínica homeopática, e ocorre porque a doença causada pelo desequilíbrio da energia do animal caminha, quando tratado, em um sentido oposto ao grau de importância daquelas funções. Apesar de ser um incômodo para o dono do bicho, pois esta nova doença persistirá indefinidamente e sem poder ser tratada alopaticamente, a recompensa de se ter o animal livre do comportamento que o levou ao consultório geralmente excede os prejuízos.

A alternativa da Homeopatia nestas ocasiões é muito interessante, apesar desses agravantes. Se compararmos com o tratamento tradicional, veremos vantagens claras para o animal. Pode-se até dizer que o uso de medicamentos alopáticos demonstram efeitos rápidos e sem essa necessidade de uma "doença acessória", mas eles nada mais fazem do que inibir as atividades dos animais. Quando conseguem alguma eficácia, é porque deixam os animais constantemente dopados, necessitando de uso frequente de remédios bastante tóxicos para atingir este objetivo.



Dúvidas sobre o tratamento de distúrbios comportamentais com Homeopatia? Utilize os comentários.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Distúrbios Comportamentais

Certa vez, quando eu entrei no consultório de um homeopata, reparei em uma caixa de brinquedos em um canto da sala. Eram daqueles brinquedos simples, que existiam na década passada, e todos que brincaram com eles cresceram normalmente e sem traumas. Apesar disso não os encontramos com facilidade hoje em dia, eles não estimulam as crianças corretamente. Jogos eletrônicos, geralmente violentos, e brinquedos cheios de luzes e que correm com um conjunto de 4 pilhas médias, e acabam brincando sozinhos, são mais adequados, só não sei para quem.

Espantado com a minha admiração por aqueles brinquedos, o médico me disse que a função deles ali era auxiliar no diagnóstico. A reação da criança frente ao brinquedo fornece informações importantes ao examinador. Se ela não brinca, permanece apática na sala de consulta, podemos dizer que está doente. Mas se a criança, ao invés de brincar, destrói os brinquedos, temos um sinal de que quem está doente são os pais, que não conseguem impor limites aos filhos.

É interessante reparar como a pediatria e a veterinária são parecidas. Usando este ponto como exemplo, é possível reparar quando a doença de um animal é verdadeira, ou quando é causada por faltas dos donos. Os animais, é claro, possuem suas personalidades, e todos que convivem com eles atestam isso. Porém, existe um limite entre personalidade forte de um animal e doença, de qualquer origem que seja. Animais que sejam mais ativos ou irritados de maneira inata são comuns, assim como as pessoas possuem suas características, mas em algumas situações esses traços exedem limites, e se tornam problemas para os donos.

Algumas vezes, os proprietários criam seus bichos da mesma maneira que os pais doentes o fazem com seus filhos. O excesso de permissões e a falta de limites criam animais tão mimados quanto crianças mantidas no mesmo regime, e todos devem saber o que se torna uma criança educada (ou não) neste sistema. É verdade que existem outras formas de criação inadequada, mas esta parece ser a mais comum. Já outras vezes, mesmo sob uma disciplina adequada, que inclui tanto carinho pelo animal como também reforça a gravidade dos erros cometidos, alguns animais acabam criando doenças psicológicas, como agressividade ou carência afetiva exagerada.

A diferença entre esses dois modos de desvio comportamental é a maneira como deve ser corrigida. No primeiro caso, o principal fator é a mudança de hábitos dos proprietários. Isto só servirá para corrigir a "doença" comportamental, e não será necessário o uso de medicamentos para este fator. Já no segundo caso, os remédios são necessários para se obter a cura, pois o comportamento do animal denota um desequilíbrio de sua saúde, que só poderá ser reestabelecido desta maneira.

Cabe ao veterinário observar cada caso e decidir o que é importante de se tratar, assim como fazer as devidas recomendações , sempre levando em conta a realidade dos proprietários.

terça-feira, 10 de março de 2009

Dinamização - parte 2

A aspirina completa 110 anos agora, em 2009. Esse aniversário é dela como marca, não com princípio ativo, o acído salicílico (a parte de acetato usada hoje só foi incorporada à fórmula em1897), usado desde as primeiras civilizações conhecidas, o que deve ser aproximadamente uns 4000 anos. Um senhor chamado John Vane descobriu, em 1971, o seu mecanismo de ação, e foi premiado com o Prêmio Nobel. Comparado com o tempo de uso que a aspirina tem, a descoberta de como ela funciona é bastante recente.

O interessante é perceber que nunca deixou-se de usar o ácido em questão por não se saber como ele funcionava. O importante é que funcionava e ponto final. Se ele atua em uma determinada enzima ou proteína de superfície específica, isso nunca foi relevante para quem sentia dores. Mas... o que tem a Homeopatia com isso?

A grande maioria das críticas contra a Homeopatia tem seus fundamentos neste mesmo princípio. Dizem que não há como um medicamento dinamizado a tal ponto que não tenha mais princípio ativo ter alguma ação em um organismo, e portanto não funcionam. Ora, se acompanhassem algum tratamento homeopático bem feito, poderiam verificar sozinhos o fato de que os medicamentos funcionam, mas deve ser bastante trabalhoso observar e tirar conclusões.

É aqui que entra a aspirina. Pelo fato de que não sabemos como funciona o medicamento homeopático significa que ele não funciona? Quer dizer então que a nossa ciência chegou ao fim, não há mais nada para ser descoberto? Ou então que a única maneira de interferir em um organismo de maneira benéfica (ou não) seja quimicamente? Vamos responder então estas perguntas.

Primeira: A minha curta experiência prova que o medicamento funciona, e todos que quiserem verificar este funcionamento só precisam se dar ao trabalho observar a evolução dos pacientes da Homeopatia.

Segunda: Se a ciência chegou ao fim, por que gastamos montanhas de dinheiro pesquisando todo tipo de assunto? E se a descoberta de como a Homeopatia funciona está ali, esperando para ser desvendada, como a aspirina o foi? A nossa ciência é primitiva e inocente, mesmo sendo o que temos de mais valioso. Essa eu copiei do Einstein!

Terceira: Quando um médico usa um desfribilador para reverter uma parada cardíaca, há um estímulo inicial quimico? E quando uma pessoa angustiada com o estado de saúde de um ente querido recebe a notícia de que este passa bem? No caso da veterinária, a chegada do dono para aliviar a ansiedade do animal pode ser considerada esse estímulo? Pode-se ver que não é somente a química que pode fazer bem ou mal a um organismo, qualquer que seja. É, portanto, um pensamento muito limitado achar que se não há química, não pode haver cura.

Eu imagino que já exista argumentos suficientes aqui para anular as críticas acerca do processo de dinamização. Se ficou alguma dúvida acerca de como é realizado este processo, ou se algum argumento contra ele não foi explicado, peço que utilizem os comentários para perguntar ou trazer essas críticas.

Voltando um pouco agora, para a parte de observar os pacientes, tenho que fazer essa observação. O acompanhamento de um tratamento homeopático qulaquer deve ser feito com olhar crítico, claro, mas também sem preconceitos. Isso é muito, mas muito importante mesmo. O pré-julgamento dos efeitos da Homeopatia turva qualquer conclusão que se poderia ter e faz aquele que obseva os fatos os ignorar. Eu mesmo já ouvi barbaridades sobre como o efeito da Homeopatia não passa de placebo, mesmo curando em todos os casos discutidos na ocasião. É o tipo de coisa que não compensa relatar aqui.

Lei dos Semelhantes, Experimentação no Homem São e Dinamização

Foi estudando livros de um médico Inglês que Hahnemann encontrou um texto sobre a China, que é a casca de uma árvore que cresce na região do Peru, e era usada para tratamento de malária. Segundo este médico, a cura ocorria porque essa casca causava um desconforto no estômago, não que isso faça algum sentido. Hahnemann, de teimoso que era, resolveu se intoxicar com essa planta para verificar se o texto estava correto, e percebeu que, enquanto sob efeito da planta, aprentava estar ele próprio com malária, que desaparecia assim que interrompesse o uso.

Hahnemann já havia traduzido livros de médicos gregos, entre outros, que proclamavam esse mesmo príncipio. Não demorou muito para que a base da Homeopatia estivesse formada, a Lei dos Semelhantes. Esta lei implica na capacidade de uma substância curar alguma doença, desde que seja capaz de causar um desequilíbrio parecido em um organismo vivo. Homeopatia, não por acaso, é um nome de origem grega, e significa sofrimento semelhante.


Agora, para saber aquilo que o pretenso remédio poderia curar, só era preciso intoxicar pessoas saudáveis com ele, e depois anotar todos os sintomas relatados. É um processo bastante simples, ainda mais quando cada medicamento deveria ser experimentado em dezenas de pessoas, e esporadicamente aparecia algum medicamento com mais de mil sintomas relatados, precisando ainda dizer a frequência com a qual surgiam... Isso lá em 1800, sem o Excel. Esse processo foi chamado de Experimentação no Homem São.

Claro, não era abundante a quantidade de pessoas dispostas a arriscarem suas vidas para tal experimento, muito menos o próprio Hahnemann, que era sempre o primeiro a fazer esse teste.

Por esse motivo, a idéia que surgiu foi de diluir a substância original, para que não houvesse riscos exagerados, e então aumentar a dose experimentada caso não aparecessem sintomas, mantendo assim uma margem de segurança. Neste ponto aconteceu uma coisa estranha. Quando o medicamento em experimentação era diluido várias vezes, sintomas bastante peculiares surgiam, que não estavam presentes na intoxicação acidental pela substância pura. O processo de diluição usado parecia enriquecer a quantidade de sintomas que surgiam.


Esta etapa foi então aprimorada, e foi então feita a
diluição de forma que se pudesse saber exatamente a quantidade de matéria original, além de uma agitação específica do frasco de medicamento, e este processo recebeu o nome de dinamização. Agora, não era mais estranho, já era assutador, que mesmo quando nenhuma parte da matéria original estava presente no medicamento, este não só ainda apresentava sintomas, com também os apresentava de maneira bastante duradoura.

Este processo é o ponto crítico da Homeopatia, e portanto outro post será dedicado só para ele. Os objetivos aqui foram criar o conceito destes três princípios
e explicar de onde eles surgiram, já que isso é a base da Homeopatia, e em outros textos pode ser necessário o entendimento deles. Por hoje é só.

domingo, 1 de março de 2009

Agravação Homeopática

A agravação homeopatica é o mais crítico momento do tratamento, por ser tanto o ponto que o médico mais espera quanto o que o paciente, ou no caso da veterinária, o dono do animal, mais teme. É o primeiro momento do tratamento, quando todos os sintomas que espera-se aliviar no enfermo parecem mais intensos do que antes e, por isso, a doença aparenta mais séria.

É muito importante que o homeopata deixe claro como será esse período, pois a reação instintiva da maioria das pessoas ao observá-lo é interromper o tratamento por medo de que o medicamento cause algum dano à saúde. E este na verdade é um momento que, salvo algumas exceções, é inofensivo.

Essa agravação acontece por um motivo muito simples: todo medicamento homeopático é, na verdade, um "veneno". Dito desta maneira, parece absurdo utilizar um destes remédios, mas é por causa desta característica que eles podem curar uma doença.

Antes de seguir com a agravação, é interessante explicar um processo muito comum, mas que nunca percebemos direito. Toda doença só aparece porque o organismo reage à um estímulo. Se um corpo não identifica uma agressão, não surgem sintomas naquele indivíduo, e portanto não há doença aparente.

Esse estado é fácil de identificar em pacientes terminais, em um processo conhecido como euforia terminal, despedida da vida ou ainda melhora da morte. Neste momento, o doente tem uma súbita melhora, quase uma cura milagrosa, que precede a morte. Isso acontece justamente porque o animal, ou a pessoa, não responde mais ao estímulos da doença. Esgotou-se a força de resposta daquele organismo.

A agravação homeopática é justamente o processo inverso. Quando em contato com o remédio homeopático, o animal se "intoxica" com ele, e quando o seu corpo reage ao veneno, os sintomas aparentam mais fortes. Ao responder ao medicamento, o enfermo responde também à doença, combatendo-a com mais vigor. Por isso este é momento que o homeopata mais espera do tratamento, ele indica que uma melhora verdadeira logo virá. Se explicado com clareza, aqueles que utilizam a Homeopatia também verão a agravação com bons olhos.

E é por isso também que se diz que a Homeopatia trata não as partes doentes do animal, e sim ele como um todo, porque sua verdadeira ação está em fornecer subsídios ao organismo para que este se cure sozinho.



Nota: Quando digo que o medicamento homeopático é um veneno, não se assustem! Para ser utilizado como remédio, a substância original, que poderia intoxicar, é diluída a um ponto no qual ela não tem mais a capacidade de reagir quimicamente no organismo. Este processo é chamado dinamização, mas este é assunto para outros posts, pois é bastante extenso.

Nota 2: As poucas situações nas quais a agravação não é inofensiva podem ser contornadas por um bom homeopata. A única situação que nunca poderá ser contornada por qualquer médico, homeopata ou não, é o esgotamento da capacidade de reação do organismo.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Remédio de fundo?

Foram poucas as vezes que eu ouvi, até hoje, pessoas perguntando durante a consulta sobre o "remédio de fundo" de seu animal, mas talvez muitos tiveram vontade, mas não questionaram, por qualquer motivo que seja.

Este é um tema confuso até para aqueles que estudaram Homeopatia, então eu imagino como deve ser para leigos observarem o debate entre homeopatas sobre o assunto. Cada médico ou veterinário que encontram diz que concorda com o medicamento de fundo, discorda dele ou, algumas vezes, nem sequer sabe do que se trata o assunto...

A discussão é tão confusa que frequentemente deixa-se de lado o estudo da Homeopatia e a observação dos pacientes para julgar o que deve ou não ser feito. Nenhuma teoria, por mais bem construida ou bela que seja, pode sobrepujar os fatos na decisão da conduta de tratamento. E os sinais de melhora ou piora dos animais tratados são estes fatos.

Fugindo de toda a discussão filosófica sobre o medicamento de fundo ( e esta é uma discussão intensa), Hahnemann escreve em seus principais livros, o Organon e o Doenças Crônicas, que pela a sua experiência, o remédio deve ser sempre alterado para ser o mais adequado aos sinais que o paciente demonstra no momento da prescrição. O medicamento que havia sido escolhido anteriormente talvez não seja mais apropriado para curar o enfermo, e insistir nele não trará resultados positivos.

O médico atento e sem preconceitos peceberá que, ao manter o mesmo tratamento indefinidamente, o estado de seu paciente poderá até melhorar por algum período, mas depois aquele remédio não fará mais bem nenhum, e talvez até represente um risco ao enfermo. Isto porque todo o efeito benéfico deste medicamento já foi esgotado, e a doença presente neste momento no animal não mais pode ser curada por ele.

Pelo estudo da Homeopatia é possível perceber que não há uma necessidade de se procurar um remédio de fundo para tratar corretamente. Se ainda assim persistir a dúvida, observe no paciente a evolução de sua saúde. Se ela estiver se fortalecendo, nada poderá dizer que o tratamento está errado.




Atualização - Eu fui buscar uma definição adequada de remédio de fundo, e um diferencial que também será interessante explicar. É importante lembrar que esses termos talvez não sejam encontrados da mesma maneira em outros lugares. A Homeopatia é bastante simples, mas os homeopatas não...

Medicamento Único: É o princípio da Homeopatia, observado por Hahnemann em suas experimentações, que diz que somente uma substância deve ser administrada por vez. No momento da prescrição, deve-se escolher o remédio que mais se pareça com a doença do paciente, de acordo com os sintomas por ele apresentados. Se posteriormente o quadro sintomático do paciente for alterado, também deve ser o medicamento, para se adequar novamente ao doente. Neste momento, o remédio anterior não mais deve ser utilizado.

Medicamento de Fundo: Sinceramente, eu não sei todas as possíveis interpretações para este termo. Alguns o usam como sinônimo do primeiro termo, o que eu particularmente não gosto, acho que pode gerar confusão. Porém, o uso mais comum desse termo é para um medicamento com o qual o paciente se identifica, e que servirá para o seu tratamento pelo resto de sua vida. Sempre que este paciente apresentar uma doença, este será o medicamento dado para curá-lo.

Isso se originou em uma série de discussões filosóficas entre homeopatas, mas eles se esqueceram de verificar se na prática as suas teorias seriam aplicáveis. Todos aqueles que possuem alguma experiência clínica com remédio de fundo acabam, uma hora ou outra, desistindo de seu uso, por falta de resultados. Mas enquanto alguns realmente abdicam da técnica, outros inventam maneiras de contornar a falha, criando desculpas como, por exemplo, que o medicamento de fundo do paciente ainda não foi descoberto, e então seguem alterando os medicamentos, e obtendo melhores resultados.

Se ainda persistirem dúvidas, perguntem novamente.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Uso de Homeopatia na medicina veterinária

"Se as leis da medicina que eu conheço e proclamo são certas e naturais, elas devem poder ser aplicadas nos animais tão bem como no homem."


Esta foi a frase usada por Samuel Hahnemann, criador da Homeopatia, após tratar seu cavalo de uma inflamação nos olhos com os mesmos medicamentos que indicava aos seus pacientes. O uso da Homeopatia para o tratamento de animais, na mesma época, foi ainda testado por outros homeopatas, como Boenninghausen, um aluno de Hahnemann.


Para aqueles que se defendem dos incrédulos, o uso veterinário da Homeopatia é uma prova contra o argumento de que a Homeopatia só funcionaria por efeito placebo, e todos os que observam sem preconceito os efeitos de um tratamento homeopático correto em um animal conseguem perceber seus efeitos benéficos.

Na clínica de animais de companhia, a Homeopatia é cada vez mais empregada no tratamento de doenças nas quais a Alopatia não consegue atuar com eficácia, geralmente sendo utilizada como um último recurso, mas é bastante eficaz em quase todas as situações, inclusive para o tratamento de doenças agudas.

Surge sempre a idéia de que a Homeopatia demora a agir, o que é um engano. Quando a doença se instala lentamente, o retorno à saúde também é lento, mas em casos emergenciais, a velocidade de ação da Homeopatia pode ser espantosa.