quinta-feira, 14 de maio de 2009

Distúrbios comportamentais - Parte II

Já foi abordada na parte anterior sobre este tema as condições em que um distúrbio comportamental é verdadeiro ou não. Em caso de uma falsa doença comportamental, o adestramento passa a ser o melhor tratamento para o animal, enquanto no caso de uma doença verdadeira torna-se necessário o uso de medicamentos adequados. Por ser o foco da Homeopatia, o segunda situação é que será detalhada daqui em diante.

Quando algumas pessoas dizem que a Homeopatia é uma técnica lenta, elas acertam em uma parte e erram em outra. Neste caso, pode-se até dizer que acertam. Como um distúrbio de comportamento não se instala de um dia para o outro, salvo em circunstâncias bastante raras, o processo de cura dele também não se dá nesta velocidade. A doença deixa o animal, quando tratada homeopaticamente, na mesma velocidade em que se instalou. Portanto será necessário paciência e persistência por parte do proprietário e do veterinário durante o tratamento.

Também contamos com outro inconveniente durante a cura. É obrigatório para a que isso aconteça verdadeiramente que uma outra afecção surja no local da doença comportamental, ou que se agrave uma já existente. Essa doença que aparece é de menor relevância nas atividades do animal, pois acomete regiões menos vitais, geralmente em forma de otite ou lesões de pele. Consideramos aqui que a expressão da inteligência e da vontade são as partes mais vitais da existência de um ser vivo.

Este estranho fenômeno pode ser observado diariamente na prática da clínica homeopática, e ocorre porque a doença causada pelo desequilíbrio da energia do animal caminha, quando tratado, em um sentido oposto ao grau de importância daquelas funções. Apesar de ser um incômodo para o dono do bicho, pois esta nova doença persistirá indefinidamente e sem poder ser tratada alopaticamente, a recompensa de se ter o animal livre do comportamento que o levou ao consultório geralmente excede os prejuízos.

A alternativa da Homeopatia nestas ocasiões é muito interessante, apesar desses agravantes. Se compararmos com o tratamento tradicional, veremos vantagens claras para o animal. Pode-se até dizer que o uso de medicamentos alopáticos demonstram efeitos rápidos e sem essa necessidade de uma "doença acessória", mas eles nada mais fazem do que inibir as atividades dos animais. Quando conseguem alguma eficácia, é porque deixam os animais constantemente dopados, necessitando de uso frequente de remédios bastante tóxicos para atingir este objetivo.



Dúvidas sobre o tratamento de distúrbios comportamentais com Homeopatia? Utilize os comentários.